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Por falta de fondos, desde junio de 2020, este portal de intercambios se encuentra congelado. Ha sido imposible mantener activo el sitio que ha crecido constantemente desde que se abrió en 2006. Queremos agradecer a quienes, de una u otra forma, apoyaron esta iniciativa de Radialistas Apasionadas y Apasionados: la oficina de UNESCO en Quito por aportar el empujón inicial; a CAFOD por confiar siempre en nuestras iniciativas; a HIVOS y la DW-Akademie por sus apoyos para ir mejorando la web y mantener el servidor; a Código Sur por sostener técnicamente Radioteca la mayoría del tiempo que estuvo activa; a Roberto Soto por su solidaridad técnica en estos últimos años; y la Red de Radios Comunitarias y Software Libre que, junto a Guifi.net, permiten que esta versión final de Radioteca siga en línea y no se pierdan nunca los audios que muchas radios nos confiaron a lo largo de 14 años.

Recomendamos Archive.org para guardar tus audios online.

GIRO COMUNITÁRIO (MÓDULO 01)
GIRO COMUNITÁRIO (MÓDULO 01)
Descripción:

No Giro Comunitário (Módulo 01, 16:10 minutos, 7.4 Mb) , conheça dois projetos novos na internet: o Radiotube e o Projeto Global da Mídia Alternativa. E em São Paulo, saiba como anda o processo de legalização das rádios comunitárias.

Libreto:
LOC1: Imagine uma ferramenta na internet que facilite a troca do conteúdo radiofônico produzido em todo o Brasil. Que uma vinheta produzida por uma rádio do Nordeste, por exemplo, pudesse ser baixada e retransmitida numa rádio do Centro-Oeste. E vice-versa.

LOC2: Pois a partir de agora, essa integração é possível com o Radiotube. O sistema foi lançado há dois meses. O visual é parecido com o orkut e a proposta se aproxima do youtube. Mas, diferente de ambos, foi criado especialmente para disponibilização de conteúdo radiofônico com enfoque na cidadania.

LOC1: O coordenador do projeto e integrante da Criar Brasil, João Paulo Malerba, explica.

SONORA MALERBA

LOC2: O material produzido por diversas entidades e rádios do Brasil já estão disponíveis para serem baixadas. O cadastro no Radiotube é simples e gratuito. Para acessar, digite:

www.radiotube.org

LOC1: Ouça agora uma das vinhetas produzidas pelo Criarr Brasil sobre o Voto Consciente

SONORA VINHETA

LOC1: O Ministro da justiça, Tarso Genro, visitava a cidade de Bagé para a Semana do Trânsito. O diretor da rádio comunitária Sinttonia FM, Danúbio Barcelos, que é também coordenador regional da Abraço, aproveitou a ocasião para entregar ao ministro uma carta de repúdio à repressão que as rádios comunitárias vem sofrendo na região. Além disso, o documento oferece uma análise crítica da política de radiodifusão comunitária adotada no país.

LOC2: Enquanto a própria Sinttonia FM é constantemente visitada por agentes da Polícia Federal; as rádios comerciais permanecem intocadas. Segundo Danúbio, a cada 3 rádios comerciais da região, 2 não estão habilitadas a funcionar. Entretanto, nas rádios comerciais, os fiscais da ANATEL nem chegam perto. Ouça agora o próprio Danúbio falar sobre o encontro com o Ministro.

SONORA – BARCELOS

LOC1: A sinttonia fm é a segunda rádio mais ouvida em Bagé, cidade com 130 mil habitantes. Foi fundada em 99, manifestando interesse na autorização de radiodifusão comunitária concedida pelo MC. Diante da lentidão burocrática, a batalha na justiça concedeu uma liminar de funcionamento para a rádio, mas a mesma foi cancelada dois anos depois. Desde então, a rádio comunitária resiste à repressão para permanecer no ar.

LOC2: A íntegra da carta entregue ao ministro pode ser encontrada no sítio www.sinttoniafmdebage.com.br Atenção: o sinttonia da rádio se escreve com dois t´s.

LOC1: E a mídia alternativa vai ocupar o Google Maps. A idéia é formar uma rede de conexão entre todos os veículos alternativos do mundo. É o Projeto global da mídia alternativa que através da internet pretende ter uma idéia do universo e da diversidade desses meios. É o que explica Chico Santanna, responsável por colher as informações dos projetos não só do Brasil como de outros países da América Latina.

LOC2: Ele explica que a idéia teve início na França e já conta com 50 pessoas responsáveis por juntar informações no mundo todo. Dessa forma a integração e identificação de propostas comuns é facilitada. Chico diz porque considera o projeto importante para fortalecer a mídia alternativa.

SONORA Uma das questões da mídia alternativa, uma das fraquezas por recursos econômicos e de tecnologia é a capacidade de penetração. A mídia grande já trabalha em rede e se fortalece com maior troca de informações.

LOC1: Também quer compartilhar informações sobre seu projeto? Envie um e-mail para chicosantanna@hotmail.com, com nome, propósito e a cidade. Santanna com dois ns.

E atenção, as rádios livres e comunitárias sem outorga, cuidado para não divulgar dados que coloquem o projeto em risco.

LOC1: E pela primeira vez a cidade de São Paulo terá rádios comunitárias legalmente autorizadas à funcionar mas infelizmente, a passos lentos. Apenas em 2006, oito anos depois do lançamento da lei que regulariza as rádios, a maior cidade do Brasil recebeu o aviso de habilitação para as associações interessadas em ter uma rádio comunitária.

LOC2: Entidades ligadas ao movimento de radiodifusão comunitária conseguiram que esse processo de habilitação contasse com a participação da sociedade civil. Dessa forma, foram criadas mesas de trabalho que ocorriam de mês em mês, entre entidades, associações interessadas, parlamentares e representantes do ministério das comunicações.

LOC1: Contudo, segundo João Brant, do coletivo Intervozes, a participação do ministério não foi satisfatória pois de acordo com ele, os representantes só compareceram a metade das mesas e não contribuiram para que o processo funcionasse de forma democrática.

SONORA – JOÃO BRANT

LOC2: O processo ainda está em andamento, mas para o movimento em favor da democratização da comunicação não se mostrou satisfatório. Das 154 associações interessadas, apenas 41 foram autorizadas a implementar rádios comunitárias. Um dos problemas é que a lei prevê que em caso de proximidade geográfica, duas associações da mesma área devem atuar em conjunto. Brant explica que isso pode fazer com que algumas rádios não alcancem a comunidade a qual fazem parte.

LOC1: Brant também avalia que apesar do encaminhamento desse processo, apenas cerca de 10% da população paulistana terá acesso às rádios. Para ele, a a única solução para ampliar esse quadro seria uma mudança efetiva na legislação.

LOC2: No dia 8 de setembro foram criadas mesas de trabalho permanentes. O objetivo das mesas é garantir o apoio jurídico na instalação das rádios além de contribuir na promoção de conteúdo e gestão. Brant ressalta um fator que considera muito importante nesse processo das mesas de trabalho:

SONORA – JOÃO BRANT

LOC1: Entre os dias 16 e 19 de setembro, foi realizado um acampamento em frente ao edifício sede da Petrobrás, no centro do Rio de Janeiro. Cerca de 700 manifestantes abriram a vigília em defesa do petróleo brasileiro, com a campanha O Petróleo tem que ser nosso.

LOC2_ A intenção era alertar a população sobre o anúncio da 10ª rodada de leilões dos campos de petróleo brasileiro, marcada para dezembro. No contexto da descoberta de um mega campo de petróleo no litoral brasileiro, chamado de pré-sal, os manifestantes pediam o cancelamento dos leilões, mudanças na lei do petróleo para impedir a privatização do recurso e a recuperação da Petrobrás como empresa estatal.

LOC1: Para ampliar a voz dos manifestantes, a Agência Petroleira de Notícias realizou a cobertura integral do ato. Além das notas disponibilizadas no endereço www.apn.org.br, a Rádio Petroleira transmitiu ao vivo, de hora em hora, flashes sobre a vigília.

SONORA – VINHETA RÁDIO PETROLEIRA

LOC2: A jornalista Claudia Abreu, da coordenação de comunicação do Sindicato dos Petroleiros-RJ, fala sobre o papel da rádio.

SONORA – CLAUDIA ABREU

LOC1: Para conhecer a programação da rádio Petroleira, acesse o portal da Agência Petroleira de Notícias: www.apn.org.br


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