-----Giro Comunitário
Loc 1: Os movimentos sociais da cidade de Recife contam com a colaboração de um projeto de extensão da Universidade Federal de Pernambuco. É o Núcleo de Documentação dos Movimentos Sociais, que tem como objetivo preservar a memória, as idéias e as ações dos movimentos populares da região.
Loc 2: Uma das importantes ações do Núcleo é a ajuda prestada às rádios comunitárias da cidade. Quem está à frente é a advogada Renata Rolim, que presta orientações jurídicas de prevenção a dirigentes, moradores das comunidades e a quem trabalha nas rádios comunitárias. Como agora é professora na Universidade Federal da Paraíba, ela tem buscado ampliar a rede de atuação do Núcleo, e assim prestar assessoria jurídica por lá...
Sonora Renata falando sobre seu trabalho. 5min33 (tem que juntar com o início) Trabalho de orientação juridica preventiva, e tb de orientar os advogados a mostrar quais são os melhores caminhos. Parece que fica melhor...
Loc 1: Renata conta que fez doutorado na Espanha, onde pesquisou sobre as legislações de rádios comunitárias. Ela procurou entender os mecanismos da lei 9612, que gere a radiodifusão comunitária brasileira. Assim como muitos já comentaram em entrevista à Agencia Pulsar, ela também nota os entraves que a lei traz às rádios comunitárias.
Sonora Renata sobre a lei de radiodifusão
Loc 2: O Núcleo de Documentação dos Movimentos Sociais da UFPE existe há cinco anos, mas as discussões sobre a democratização da comunicação e a importância das rádios comunitárias já têm mais tempo - pelo menos uns 7 anos. Como diz Renata, é preciso selecionar bem as emissoras assessoradas, porque são muitas as que usam o nome de comunitária, mas de fato estão ligadas a um grupo político específico ou então religioso.
Loc 1: Quem estiver interessado em procurar a ajuda do Núcleo da UFPE, basta acessar http://www.ufpe.br/ndmspe, ou então enviar um email para XXX.
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Oboré cartilha
Loc1: Direitos Humanos na Mídia Comunitária: a cidadania vivida no nosso dia a dia. Esse é o tema de uma cartilha lançada recentemente pela Unesco e pela rede de comunicação popular Oboré . A publicação é divulgada exclusivamente em versão eletrônica. O objetivo é apresentar noções básicas sobre direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.
Loc2:Como conta a jornalista Ana Luisa Gomes, diretora da Oboré, a ideia é divulgar a questão dos Direitos Humanos em diversas mídias alternativas e populares. O material, escrito de maneira simples, contribui para que o tema da cidadania passe a ser de domínio público e de uso popular.
Sonora Ana Luisa sonora 4:42 (um pouco para trás)a publicacao se baseou em 3 grandes temas (Declaração dos DH; constituica e ECA; E o objetivo mostrar que tudo que está na lei é aplicável no dia a dia)
Loc1: Além da cartilha on-line, foram lançados dez spots que complementam e ilustram os conteúdos abordados na publicação. Os áudios falam sobre violência familiar e na escola; discriminação da mulher; pessoas com deficiência; abordagem policial; idosos e documentação.
Loc2: Ana Luisa conta que a Conferência Nacional de Comunicação virou inclusive tema de dois spots, que explicam os objetivos do encontro e esclarecem como participar. Ouça o audio sobre esse assunto:
Spot sobre confecom
Esse spot e os demais podem ser usados por todas as rádios livres e comunitárias para debater os direitos dos cidadãos. Para baixar a cartilha e os arquivos em áudio, basta buscar na página www.obore.com.br.
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Loc1: Atenção ouvintes! A Conferência Nacional de Comunicação está se aproximando. Ela será realizada entre os dias 14 e 17 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Loc2: A Conferência foi convocada oficialmente por meio do decreto de 16 de abril de 2009, com o tema Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital. Essa é uma conquista dos movimentos sociais e pela democratização da comunicação, pois é uma reivindicação antiga de diversos grupos da sociedade civil organizada.
Loc1: Apesar de diversas críticas ao processo, muitos entendem a Conferência como um avanço, pois permitiu ampliar a discussão sobre o tema. Um dos objetivos é entender e tratar a comunicação como um direito de todos e todas, e não apenas privilégio de um pequeno grupo.
Loc2: Com o objetivo de preparar a sociedade para esse debate e eleger delegados para a etapa nacional, foram realizadas conferências municipais e regionais. Atualmente estão ocorrendo pelo Brasil afora as estapas estaduais da Confecom. Informe-se sobre as datas e os locais dos encontros pela página proconferencia.org.br, e não deixe de participar na sua cidade.
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Loc1: E no Rio de Janeiro, uma rádio comunitária teve motivos para festejar no dia 21 de outubro! A rádio Bicuda FM recebeu a medalha Pedro Ernesto na câmara dos vereadores do Rio.
Loc2: Para o vereador Eliomar Coelho, responsável pela solicitação da entrega da medalha, o evento é o reconhecimento de um longo trabalho realizado pela rádio. A solicitação foi aprovada por unanimidade pelos vereadores.
Loc1: A Bicuda integra uma Ong, de mesmo nome, que há dez anos luta pela preservação ambiental. O presidente da rádio, Carlos Osório, conta que ao longo desse tempo os participantes da rádio já enfrentaram vários problemas. Inclusive o fechamento da rádio pela Anatel, o que resultou na perda dos equipamentos.
Loc2: Felizmente os problemas com a regularização já foram resolvidos e há cerca de 1 ano a rádio Bicuda conseguiu a outorga.
Loc1: Outro problema que a rádio teve que enfrentar foi a mudança de endereço. Devido a problemas técnicos, foi preciso se afastar cerca de 1km do local original.
Loc2: Carlos explica que neste momento estão se aproximando da nova comunidade onde a rádio atua.
SONORA
Loc1: A grade da rádio conta com muita música, principalmente brasileira, mas a programação também está direcionada por três princípios básicos citados por Carlos: Democratização da comunicação, defesa do meio ambiente e construção da cidadania.
SONORA
Loc2: A Bicuda FM fica na Serra da Misericórdia, região do subúrbio do Rio de Janeiro que enfrenta vários problemas ambientais. Mas sintonizando no dial 91, 7 FM, a população local pode ouvir e propor meios para preservar a área e melhorar a qualidade de vida na região.
Loc 1: Os movimentos sociais da cidade de Recife contam com a colaboração de um projeto de extensão da Universidade Federal de Pernambuco. É o Núcleo de Documentação dos Movimentos Sociais, que tem como objetivo preservar a memória, as idéias e as ações dos movimentos populares da região.
Loc 2: Uma das importantes ações do Núcleo é a ajuda prestada às rádios comunitárias da cidade. Quem está à frente é a advogada Renata Rolim, que presta orientações jurídicas de prevenção a dirigentes, moradores das comunidades e a quem trabalha nas rádios comunitárias. Como agora é professora na Universidade Federal da Paraíba, ela tem buscado ampliar a rede de atuação do Núcleo, e assim prestar assessoria jurídica por lá...
Sonora Renata falando sobre seu trabalho. 5min33 (tem que juntar com o início) Trabalho de orientação juridica preventiva, e tb de orientar os advogados a mostrar quais são os melhores caminhos. Parece que fica melhor...
Loc 1: Renata conta que fez doutorado na Espanha, onde pesquisou sobre as legislações de rádios comunitárias. Ela procurou entender os mecanismos da lei 9612, que gere a radiodifusão comunitária brasileira. Assim como muitos já comentaram em entrevista à Agencia Pulsar, ela também nota os entraves que a lei traz às rádios comunitárias.
Sonora Renata sobre a lei de radiodifusão
Loc 2: O Núcleo de Documentação dos Movimentos Sociais da UFPE existe há cinco anos, mas as discussões sobre a democratização da comunicação e a importância das rádios comunitárias já têm mais tempo - pelo menos uns 7 anos. Como diz Renata, é preciso selecionar bem as emissoras assessoradas, porque são muitas as que usam o nome de comunitária, mas de fato estão ligadas a um grupo político específico ou então religioso.
Loc 1: Quem estiver interessado em procurar a ajuda do Núcleo da UFPE, basta acessar http://www.ufpe.br/ndmspe, ou então enviar um email para XXX.
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Oboré cartilha
Loc1: Direitos Humanos na Mídia Comunitária: a cidadania vivida no nosso dia a dia. Esse é o tema de uma cartilha lançada recentemente pela Unesco e pela rede de comunicação popular Oboré . A publicação é divulgada exclusivamente em versão eletrônica. O objetivo é apresentar noções básicas sobre direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.
Loc2:Como conta a jornalista Ana Luisa Gomes, diretora da Oboré, a ideia é divulgar a questão dos Direitos Humanos em diversas mídias alternativas e populares. O material, escrito de maneira simples, contribui para que o tema da cidadania passe a ser de domínio público e de uso popular.
Sonora Ana Luisa sonora 4:42 (um pouco para trás)a publicacao se baseou em 3 grandes temas (Declaração dos DH; constituica e ECA; E o objetivo mostrar que tudo que está na lei é aplicável no dia a dia)
Loc1: Além da cartilha on-line, foram lançados dez spots que complementam e ilustram os conteúdos abordados na publicação. Os áudios falam sobre violência familiar e na escola; discriminação da mulher; pessoas com deficiência; abordagem policial; idosos e documentação.
Loc2: Ana Luisa conta que a Conferência Nacional de Comunicação virou inclusive tema de dois spots, que explicam os objetivos do encontro e esclarecem como participar. Ouça o audio sobre esse assunto:
Spot sobre confecom
Esse spot e os demais podem ser usados por todas as rádios livres e comunitárias para debater os direitos dos cidadãos. Para baixar a cartilha e os arquivos em áudio, basta buscar na página www.obore.com.br.
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Loc1: Atenção ouvintes! A Conferência Nacional de Comunicação está se aproximando. Ela será realizada entre os dias 14 e 17 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Loc2: A Conferência foi convocada oficialmente por meio do decreto de 16 de abril de 2009, com o tema Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital. Essa é uma conquista dos movimentos sociais e pela democratização da comunicação, pois é uma reivindicação antiga de diversos grupos da sociedade civil organizada.
Loc1: Apesar de diversas críticas ao processo, muitos entendem a Conferência como um avanço, pois permitiu ampliar a discussão sobre o tema. Um dos objetivos é entender e tratar a comunicação como um direito de todos e todas, e não apenas privilégio de um pequeno grupo.
Loc2: Com o objetivo de preparar a sociedade para esse debate e eleger delegados para a etapa nacional, foram realizadas conferências municipais e regionais. Atualmente estão ocorrendo pelo Brasil afora as estapas estaduais da Confecom. Informe-se sobre as datas e os locais dos encontros pela página proconferencia.org.br, e não deixe de participar na sua cidade.
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Loc1: E no Rio de Janeiro, uma rádio comunitária teve motivos para festejar no dia 21 de outubro! A rádio Bicuda FM recebeu a medalha Pedro Ernesto na câmara dos vereadores do Rio.
Loc2: Para o vereador Eliomar Coelho, responsável pela solicitação da entrega da medalha, o evento é o reconhecimento de um longo trabalho realizado pela rádio. A solicitação foi aprovada por unanimidade pelos vereadores.
Loc1: A Bicuda integra uma Ong, de mesmo nome, que há dez anos luta pela preservação ambiental. O presidente da rádio, Carlos Osório, conta que ao longo desse tempo os participantes da rádio já enfrentaram vários problemas. Inclusive o fechamento da rádio pela Anatel, o que resultou na perda dos equipamentos.
Loc2: Felizmente os problemas com a regularização já foram resolvidos e há cerca de 1 ano a rádio Bicuda conseguiu a outorga.
Loc1: Outro problema que a rádio teve que enfrentar foi a mudança de endereço. Devido a problemas técnicos, foi preciso se afastar cerca de 1km do local original.
Loc2: Carlos explica que neste momento estão se aproximando da nova comunidade onde a rádio atua.
SONORA
Loc1: A grade da rádio conta com muita música, principalmente brasileira, mas a programação também está direcionada por três princípios básicos citados por Carlos: Democratização da comunicação, defesa do meio ambiente e construção da cidadania.
SONORA
Loc2: A Bicuda FM fica na Serra da Misericórdia, região do subúrbio do Rio de Janeiro que enfrenta vários problemas ambientais. Mas sintonizando no dial 91, 7 FM, a população local pode ouvir e propor meios para preservar a área e melhorar a qualidade de vida na região.
