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MÓDULO 1 - GIRO COMUNITÁRIO
MÓDULO 1 - GIRO COMUNITÁRIO
Descripción:

No Giro Comunitário (Módulo 01, 11:40 minutos, 5.34 Mb) da edição 25, você conhece o trabalho do instituto MID, que produz spots de rádio sobre direitos das pessoas com deficiência. Fique sabendo como funciona a rádio Coité FM, na Bahia. Na emissora, entra no ar um programa produzido pelo grupo dos Alcoólicos Anônimos. Conversamos também com Batista Filho, da Rádio Utopia FM, em Planaltina, Distrito Federal e também falamos com a nova rádio comunitária de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. A Rádio Baixada Fluminense FM vai tocar muito rock e trazer notícias sobre a região. E ainda anunciamos que a Agência Pulsar Brasil foi uma das iniciativas de comunicação premiadas pelo Ministério da Cultura. Ouça a Revista e saiba mais.

Libreto:
GIRO COMUNITÁRIO

Loc1: Que tal viajar pelo Brasil e conhecer o trabalho de algumas rádios comunitárias e projetos sociais?

Loc2: A nossa primeira parada é em Santo André.

Loc1: Nessa cidade da grande São Paulo, há 18 anos, um grupo se uniu para lutar pela inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.

Loc2: Estamos falando do Instituto MID, que tem entre seus projetos a produção de spots de rádio veiculados em cerca de 200 emissoras. Tuca Munhoz, presidente do instituto, fala sobre esse trabalho, o Minuto da Inclusão.

Tec: (arquivo Tuca Munhoz MID) (1:17 até 2:03) – Ver se dá pra enxugar a fala dele (repetições)De “A gente percebeu... até “E começamos a produzir os spots”

Loc1: Os spots também são produzidos em espanhol e transmitidos em emissoras de 14 países da América Latina.

Loc2: Os programas tratam sobre direitos das pessoas com deficiência e prestam serviços. Trazem informações sobre saúde, transporte e eventos.

Loc1: Ouça um trecho do Minuto da Inclusão:

Tec: (trecho MID)

…....

Loc1: Agora a gente dá um pulo em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. É lá onde acaba de nascer mais uma rádio comunitária: a Baixada Fluminense FM.

Loc2: A emissora é um projeto da ONG Com Causa, que desenvolve ações no campo dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais na Baixada Fluminense.

Adriano Dias, responsável pela área de comunicação da Com Causa, fala sobre a nova rádio, que vai tocar muito rock.

Tec: (arquivo Adriano Com Causa) (1:06 até 1:35)De “Como nós não somos simplesmente uma rádio” até “que envolvem direitos humanos em um sentido amplo”

O plano é que a rádio também fique disponível na internet, para que possa atingir mais ouvintes.

A programação da Baixada Fluminense FM vai além do rock, traz muita informação.

A cada hora serão transmitidos informes com notícias sobre a Baixada Fluminense e duas vezes ao dia, jornais de meia hora com informações sobre direitos humanos . Adriano fala sobre o papel social da emissora.

Tec: (3:33 até 3:51) De “Aquele menino” até “para formação de opinião”….........

Saindo do eixo Rio-São Paulo embarcamos agora numa viagem até a região centro-oeste.

Aterrissamos em Planaltina, no Distrito Federal, para conhecer o trabalho de pessoas engajadas com a causa ambiental e com a cultura popular.

Estamos falando do pessoal da rádio Utopia FM, que promove o Festival Parque Sucupira de Música Popular Brasileira, em maio e junho.

O evento é parte de um projeto de educação ambiental, que tem o objetivo de estimular as pessoas a frequentarem os parques ecológicos da cidade. Batista Filho, presidente da Utopia, explica.

Tec: (arquivo Batista Utopia FM) (De 2:32 até 3:20) Tentar enxugar algo na fala pq tá grandeDe “Os parques são criados” até “como áreas ambientais de verdade”

Segundo Batista, o parque Sucupira, que fica no centro de Planaltina, é ameaçado pela expansão urbana. A área é cobiçada por empresas do setor de construção imobiliária.

Tec: (4:30 até 4:47)De “como tem alguns grupos” até “vir a desaparecer”

A rádio recebeu 180 músicas de artistas e bandas do Distrito Federal, Minas, Rio e São Paulo e selecionou 20 finalistas. Os músicos vão fazer apresentações no Parque Sucupira.

Entre as canções finalistas, 10 serão escolhidas por um juri de profissionais da área musical para serem gravadas e farão parte de um CD. O primeiro, segundo e terceiro colocados receberão também prêmio em dinheiro.

Para conhecer a rádio Utopia acesse www.utopia.dissonante.org

E do Distrito Federal vamos direto para Conceição do Coité, cidade da região sisaleira da Bahia, conhecer em pouco do trabalho da rádio Coité FM.

Entre os projetos na programação da emissora está a leitura de histórias por crianças. Quem fala sobre esse trabalho é o diretor, Piter Junior.

Tec: (arquivo Piter Coité FM) De 4:34 até 4:55De “a repercussão é muito grande” até “e repercute bem, né”

Na programação também há espaço para o grupo dos Alcoólicos Anônimos. O programa vai ao ar aos sábados, às 4 da tarde.

O quadro Histórias de Vida traz exemplos de pessoas que conseguiram abandonar o vício. Edson Mota, apresentador do programa e coordenador de um grupo do AA, diz que o objetivo da mensagem é tocar o coração de quem precisa parar de beber.

Tec: (arquivo Edson AA) De 00:31 até 00:46 (+) 3:19 até 3:34 (+) 2:28 até 2:32De “A intenção do programa”até “parar de beber” (+) “Existe uma revista” até “histórias de vida” (+) “É um programa de paz, de meditação de reflexão.”

….

E para fechar com chave de ouro compartilhamos uma excelente notícia! “Comunidade em Rede”, esta revista de rádio da Agência Pulsar que você ouve agora, foi um dos 15 premiados na categoria nacional do Prêmio Pontos de Mídia Livre do Ministério da Cultura.

Parceiros da Agência Pulsar, que é uma iniciativa da Associação Mundial das Rádios Comunitárias (Amarc), também foram contemplados.

Entre eles destacamos o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) e o Fazendo Média na categoria local/estadual. Na categoria nacional estavam entre os vencedores o Intervozes com seu Observatório do Direito à Comunicação e a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço).

Quase 400 iniciativas de todo o Brasil se inscreveram com propostas inovadoras e que refletem a evolução da comunicação livre. Os recursos distribuídos entre os 78 contemplados são da ordem de R$ 4,3 milhões.

O objetivo do prêmio é valorizar Pontos de Cultura e organizações não-governamentais sem fins lucrativos que desenvolvem ou apóiam iniciativas de comunicação compartilhada e participativa.

O prêmio era uma reivindicação antiga do Fórum de Mídia Livre e permite que iniciativas que estão fora das grandes corporações midiáticas tenham voz e expressem o anseio de suas comunidades.

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