Radioteca ya no recibe más audios. Los audios existentes permanecerán en línea.

[Leer aviso]

Por falta de fondos, desde junio de 2020, este portal de intercambios se encuentra congelado. Ha sido imposible mantener activo el sitio que ha crecido constantemente desde que se abrió en 2006. Queremos agradecer a quienes, de una u otra forma, apoyaron esta iniciativa de Radialistas Apasionadas y Apasionados: la oficina de UNESCO en Quito por aportar el empujón inicial; a CAFOD por confiar siempre en nuestras iniciativas; a HIVOS y la DW-Akademie por sus apoyos para ir mejorando la web y mantener el servidor; a Código Sur por sostener técnicamente Radioteca la mayoría del tiempo que estuvo activa; a Roberto Soto por su solidaridad técnica en estos últimos años; y la Red de Radios Comunitarias y Software Libre que, junto a Guifi.net, permiten que esta versión final de Radioteca siga en línea y no se pierdan nunca los audios que muchas radios nos confiaron a lo largo de 14 años.

Recomendamos Archive.org para guardar tus audios online.

MÓDULO 2 - TEMA EM DEBATE
Descripción:

Copyleft, Creative Commons... Tem dúvidas sobre esses conceitos? O Tema em Debate (Módulo 02, 7:32 minutos, 3.53 Mb) vai te ajudar a entender melhor. Nele, abordamos as questões de direito autoral e propriedade intelectual. Os entrevistados contam que as idéias não são mercadoria!

Libreto:
TEMA EM DEBATE

SONORA Bruno...frases belas. (existe uma frase bacana que diz se cheguei aqui é porque subi em ombros de gigantes, tem uma outra que fala uma chama não apaga quando acende a outra. As idéias não são mercadorias, isso é uma idéia neoliberal de que tudo pode ser vendido...a idéia decompartilhar é essência do ser humano.)

Loc1: Essa fala é de Bruno Tarin, coordenador regional de cultura digital do Ministério da Cultura, mas bem que ela podia ser dita por muitos outros envolvidos na luta pela garantia da livre circulação e compartilhamento das idéias.

Loc2: Os princípios que guiam o livre acesso a produções culturais estão baseados na noção de que as idéias não são mercadorias, e por isso não poderiam ser privatizadas.

Loc1: Mas antes de falar sobre o compartilhamento de informações, vamos voltar ao tempo em que as idéias passaram a ser vistas como propriedade. O conceito de propriedade intelectual se fortaleceu junto da questão do direito autoral. Para explicar isso, voltemos atrás dois séculos.

Técnica : música de volta ao tempo...música do séc. XIX

Loc2: Inglaterra, século XIX. O monopólio das editoras de livro eram muito fortes. Por isso, a coroa e o parlamento decidiram criar leis que regulassem o mercado de livros. Mas diferente do ocorre hoje, a idéia era ampliar o acesso das pessoas a essas produções culturais. Uma editora não poderia ter o direito eterno sobre a publicação de uma obra.

Técnica: Música de volta ao tempo de novo.

Loc1: Mundo globalizado, século XXI. Com o avanço das ferramentas digitais, pessoas de vários lugares do mundo passam a compartilhar todos os tipos de músicas e filmes pela internet. Amedrontadas, editoras e gravadoras utilizam o conceito de propriedade intelectual em benefício próprio. Dessa forma, as pessoas ficam a mercê da intenção de lucro de uma determinada gravadora por exemplo, como explica Bruno.

sonora: Se a empresa não vê vantagem de lucro em liberar determinada obra ...ninguém tem acesso.

Loc2: E é nesse cenário de disputa pela circulação dos bens culturais que surge o conceito de Copyleft e Creative Commons. Ao contrário do que garante o a lei do Copyright, um bem cultural disponibilizado em Copyleft permite o direito a cópia, o direito de ser estudado, modificado e redistribuído por qualquer pessoa. Todas essas quatro liberdades são garantidas desde que citadas as fontes.

Loc1: O conceito do copyleft nasceu com o movimento de software livre, fundado por Richard Stallman. A idéia é a mesma. Programas como a Microsoft e Macintoch da Apple são patenteados e por isso custam muito caro. Porque são programas que visam o lucro. Já o software livre esta sobre as 4 liberdades referentes ao conceito de copyleft. Ao contrário dos softwares comerciais, estes apresentam o código fonte aberto, para que possa ser copiado, modificado e distribuído livremente.

Loc1: Mas cada pessoa também pode escolher de que forma quer liberar suas criações. Para isso existe o Creative Commons, que é um aglomerado de licenças dividas em módulos. Dessa forma, cada um escolhe o tipo de licença que quer. O projeto Creative Commons é representado no Brasil pelo Centro de Tecnologia e Sociedade da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e já se encontra totalmente traduzido e adaptado à nossa legislação. Sérgio Branco, professor de direito civil e de direitos autorais da FGV, explica o conceito.

SONORA4:22"o creative commons é uma maneira de indicar pra sociedade o que pode ser feito com a obra independentemente de uma autorização especifica do autor, sem uma autorização a posteriori, antes mesmo de perguntar a ele, ele já diz como isso pode ser feito, é uma flexibilização dos direitos autorais, então o creative commons é uma decorrência da idéia de copyleft."

Loc2: Diferente do ocorria no seculo XIX, a idéia do direito autoral foi apropriada, principalmente pelas gravadoras, para dificultar o acesso das pessoas as obras. É o que ocorre no caso das músicas e filmes que hoje são baixados pela internet. Nos Estados Unidos por exemplo, centenas de adolescentes já foram processados por baixarem musicas em mp3. Sérgio questiona as leis que regulam a licença das músicas, ele defende que há uma contradição entre a lei e mercado.

12:04 porque não posso usar o trecho de uma música dentro do meu filme? Pq o mercado criou uma forma de licenciar obras que é contraria a lei. A lei autoriza a recriação das obras e vc aproveitar o trecho de uma obra em outra.mas o mercado gerou essa necessidade de licença, ... e as pessoas naõ percebem que a lei autoriza o udo de pequenos trechos de uma obra em outra independemente de pagamento. ... temos um problema de esclarecimento e um problema de mercado... " 12:58

Loc1: Tá certo. Mas essas licenças livres não impedem que artistas ganhem dinheiro com as suas obras?

Loc2: Não necessariamente. Adriano Belisário, do blog Som Barato, que disponibiliza músicas para download gratuitamente, explica que liberar a produção para ser compartilhada por todos não impede o uso comercial das mesmas.

4:14 “ tem como ganhar dinheiro até com copyleft... toda obra pode ser comercializada por qq pessoa." 5:15 + "as pessoas ganham dinheiro não na venda, mas em cima de um suporte ou de uma experiência vinculada ao produto, prestando suporte ou através de show" 5:45

Loc1: E tem muita gente pensando assim. Bnegão e Mombojó têm todas as suas músicas em creative commons. Na Inglaterra, a banda Artic Monkeys teve a maior venda de Cds depois dos Beatles após lançar seu álbum na internet. Da mesma forma, diversos livros com a marca do Creative Commons têm suas edições esgotadas.

Loc2: Mas a idéia não é só usar a internet como instrumento de divulgação. Defender o copyleft e a livre circulação de músicas, filmes e demais obras é defender que toda cultura é um remix, uma mistura de várias influências, por isso, as idéias são livres e devem circular.

---

[Leer licencia]
Este material se publica bajo los términos de la licencia:
Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional
Usted es libre de:

Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.

Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material.

Bajo los siguientes términos:

Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios.

No Comercial — Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales.

Compartir Igual — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe distribuir su contribución bajo la la misma licencia.


 
ESTE CONTENIDO NO TIENE COMENTARIOS