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MÓDULO 3 - SINTONIA ALTERNATIVA
MÓDULO 3 - SINTONIA ALTERNATIVA
Descripción:

Sintonia Alternativa (Módulo 03, 7:19 minutos, 3.35 Mb), apresenta a Rádio Revolução, que fica no bairro Engenho de Dentro, zona norte do Rio de Janeiro. Há 14 anos, a “rádio que é louca por você” integra os clientes do Centro de Atenção Psicossocial Torquato Neto, o Caps.

Libreto:
SINTONIA ALTERNATIVA

TÉCNICA: Sobe o som de “Aldol … meu médico quer me fazer um cara normal” e cai para BG

LOC 1 : O nosso Sintonia de hoje é uma mega Alternativa.

LOC 2 : Alternativa para a democratização da comunicação e para a integração de uma galera que tem muito à dizer, mas sofre com os preconceitos da sociedade.

TÉCNICA: Sobe de “socorro sou um cara normal asfixiado!” e cai pra BG

LOC1: Apresentamos a Rádio Revolução. De um estúdio no Centro Comunitário no bairro de Engenho de Dentro, zona Norte do Rio de Janeiro, a “Rádio que é louca por você” promove há 14 anos a integração do pessoal do bairro com os clientes do Centro de Atenção Psicossocial Torquato Neto, o Caps.

LOC2: Dali sai um som libertador, inspirador e que quer mostrar que o rádio é também terapia, como concluiu Nise da Silveira. Esta médica brasileira lutou contra os confinamentos nos manicômios e os métodos agressivos de tratamento. Ela acreditava no poder da arte e da inclusão – o rádio era mais um instrumento.

TÉCNICA: Sobe chiado de interferência (sintonizando a rádio) / desce chiadoTÉCNICA: Início do programa

LOC 1: Depois de liderar a apresentação do programa Família Unida, o mais antigo da programação, Alexander Horta contou que participa da “Revolução FM” desde 2003, quando começou o tratamento no CAPS. Ele garante que a rádio é um diversão que ajuda muito na sua terapia:

TÉCNICA: SONORA alex

LOC 2: O espaço a que Alexander se refere é a internet.

TÉCNICA: Sobe “Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante...do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, cai para BG

LOC 1: A rádio começou como um sistema de auto-falantes, em 1995. Mais tarde, no dia 18 de maio de 1999, quando é comemorado dia da Luta Anti-manicomial, garantiu seu espaço no dial, mesmo sem autorização do Ministério das Comunicações.

LOC2: Sérgio Luiz, apresentador e operador da rádio, diz que a “Revolução” saiu do ar depois da visita da Anatel com a Polícia Federal em 2003. Ele garante que não ouve abusos como é comum em outras rádios, mas avalia como truculento o fechamento de uma entidade como a Revolução FM, que não tinha fins comerciais e prestava serviço à comunidade. Sérgio Luiz conta pra gente:

TÉCNICA: SONORA sérgio luiz

LOC 1: Sérgio comentou que com o tempo e a saída de integrantes próximos do movimento pela democratização da comunicação, a rádio se afastou também de associações de veículos comunitários e desta briga de quem quer seguir com antena.

LOC2: Depois de adotada a internet, apesar das dificuldades de acesso da maioria das pessoas, que ainda não tem computador, o pessoal da rádio já começa a ter retorno sobre os programas via e-mail. Os programadores procuram também outras ferramentas, como as salas de bate-papo, para garantir a interação com o público. Com a internet, comunicadores de bairros mais distantes e até mesmo de Niterói, uma cidade vizinha, tem feito os 12 programas mantidos na rádio hoje. Toda a grade, que é intercalada por programação musical, está no site www.radiorevolucaofm.com.br , onde também se ouve tudo ao vivo.

TÉCNICA: Sobe chiado de interferência (sintonizando a rádio) / desce chiadoTÉCNICA: Agora a primeira notícia …

LOC 1: Depois de apresentar a notícia que abriu o debate entre os 8 pacientes presentes no programa Família Unida, Adriana Pacheco também falou da sua recente experiência na Revolução FM.

TÉCNICA: SONORA adriana pacheco

LOC 2: A jornalista Sônia Segala, por quem Adriana e outros pacientes demonstram tanto carinho, é terapeuta no Caps e explicou que a idéia é melhorar a auto-estima destas pessoas e, claro, fazer com que sejam ouvidas. Por isso o programa sempre leva à reflexão sobre a inclusão dos pacientes da saúde mental e sobre outros temas que dizem respeito ao mundo que nos cerca. Sônia Segala fala sobre a importância da rádio comunitária neste contexto.

TÉCNICA: SONORA Sônia Segala

LOC 1: Sônia explica que os pacientes vem a rádio se quiserem e que os debates muitas vezes saem de improviso. Como qualquer pessoa, os programadores tem diferentes capacidades que vão sendo exploradas da melhor maneira possível. E é daí que saem talentos como o do pagodeiro Cid Marinho, que encerra ao vivo este Sintonia Alternativa e pode ser ouvido sempre às 14 horas, pela internet, no www.radiorevolucaofm.com.br .

TÉCNICA: sobe o som.


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