loc: Você já ouviu falar nas conferências nacionais?
LOC1: Saiba que mais de dois milhões de pessoas já se envolveram nesses processos no Brasil nos últimos oito anos!
LOC2: Foi conferência de saúde, de educação, de cultura, de direitos humanos, dos gays lésbicas e simpatizantes, das cidades... E agora vamos ter a Primeira Conferência Nacional de Comunicação. Mas porque será que tanta gente quer fazer parte deste processo?
LOC1: Bem, as conferências são tidas como símbolos da “democracia participativa”. É que às vezes parece que democracia é sempre participativa. Mas votar em noSSos representantes a cada dois anos já não é suficiente. É preciso se fazer representar pessoalmente e contribuir para a construção de políticas públicas para mudar a sociedade.
TÉCNICA – SONS DE VENTO EM ÁRVORES
LOC2: Imagine os galhos bem fininhos de uma árvore. Agora veja como eles vão engrossando, engrossando, até virar um tronco grosso e firme. Pois essa é uma boa imagem para entender como funcionam as conferências.
Loc1: Na ponta estão municípios e regiões. As pessoas ali elaboram propostas que serão encaminhadas para os estados, galhos mais grossos. E essas propostas vão para a etapa nacional junto com representantes que vamos elegendo desde os municípios.
LOC2: Se muita gente participa, a árvore fica bonita, frondosa.
LOC1: Se pouca gente participa, só vamos ter um galho seco.
TÉCNICA – MÚSICA DRAMÁTICA.
LOC2: Nilton Lopes da ONG de comunicação alternativa está envolvido há um tempão no processo das conferências. Também pudera! A Bahia, estado onde Nilton mora, foi o único a realizar uma conferência estadual de comunicação antes da convocação em Brasília.
LOC1: O maior fruto colhido nesse processo, diz Nilton, é que muito mais gente entende agora que comunicação é um direito fundamental. E ele opina sobre a importância de você também participar da conferência:
SONORA – nilton – CORTAR PARTES RUINS
LOC2: E muita gente tem engrossado esse processo que Nilton Lopes da ONG Cipó julga tão importante.
LOC1: Em outro canto do país a diretora do Sindicato dos Jornalistas e coordenadora do comité do FNDC em Minas Gerias Lydiane Ponciano está acompanhando a Conferência. E acha que bom mesmo é que agora comunicação está sendo discutida também no interior. Inclusive em seu estado, Minas Gerais. Não é Lydiane?
SONORA 1
LOC2: O que conta Lydiane, é que o pessoal do interior também está interessado em fazer valer a democracia. Precisamos trabalhar pela conferência de comunicação para que a partir dela possamos construir políticas públicas para o setor. Lydiane Ponciano comenta que tipos de avanços podemos ter com a I Conferência Nacional de Comunicação.
SONORA 2
LOC1: Mas para garantir estas e outras conquistas é preciso trabalhar. E não é um trabalho só para jornalistas não. Ouça essa histórinha e “pesque” os porquês!
SPOT:
LOC2: Se até os conteúdos do que nossos filhos assistem na TV podem estar em pauta, é tempo de participação. E esse é um processo sobre o qual todos precisamos aprender.
Loc 2: É necessário exercitar a política e a democracia no nosso país para que ela se fortaleça cada vez mais. Só assim os trabalhadores vão se fazer ouvir de verdade nas decisões tomadas pelos governantes.