Radioteca ya no recibe más audios. Los audios existentes permanecerán en línea.

[Leer aviso]

Por falta de fondos, desde junio de 2020, este portal de intercambios se encuentra congelado. Ha sido imposible mantener activo el sitio que ha crecido constantemente desde que se abrió en 2006. Queremos agradecer a quienes, de una u otra forma, apoyaron esta iniciativa de Radialistas Apasionadas y Apasionados: la oficina de UNESCO en Quito por aportar el empujón inicial; a CAFOD por confiar siempre en nuestras iniciativas; a HIVOS y la DW-Akademie por sus apoyos para ir mejorando la web y mantener el servidor; a Código Sur por sostener técnicamente Radioteca la mayoría del tiempo que estuvo activa; a Roberto Soto por su solidaridad técnica en estos últimos años; y la Red de Radios Comunitarias y Software Libre que, junto a Guifi.net, permiten que esta versión final de Radioteca siga en línea y no se pierdan nunca los audios que muchas radios nos confiaron a lo largo de 14 años.

Recomendamos Archive.org para guardar tus audios online.

PUNIÇÃO AOS TORTURADORES: JUSTIÇA OU REVANCHISMO?
PUNIÇÃO AOS TORTURADORES: JUSTIÇA OU REVANCHISMO?
Descripción:

Nessa reportagem você conhecerá os argumentos daqueles que defendem a releitura da Lei da anistia e, em contrapartida, a explicação do aparato jurídico que sustenta a irreversibilidade da mesma. A questão está sendo debatida por diversos setores da sociedade, e opõe principalmente militares à ativistas de direitos humanos e ex-presos políticos. Esses últimos defendem a punição dos que cometeram tortura no período da ditadura militar. Foram ouvidos representantes do Grupo Tortura Nunca Mais, e a advogada criminal Márcia Dinis.

Libreto:
Punição aos torturadores: justiça ou revanchismo?

LOC1: A polêmica se estendeu desde os os corredores do congresso brasileiro até as capas de jornais e revistas quando os ministros Tarso Genro e Paulo Vannuchi defenderam a punição de pessoas que cometeram torturas no período da ditadura.

LOC2: Militares e representantes das Forças Armadas logo reagiram e em um seminário realizado no Rio de Janeiro, no Clube Militar, chamaram os defensores da punição de “revanchistas”.

LOC1: O ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim declarou que não se devia remexer em algo já decidido pois a Lei da Anistia havia perdoado os dois lados. Ivan Seixas, do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo diz porque discorda do ex-ministro:

SONORA

LOC2: Como Ivan, Elizabeth Silveira e Silva, vice - presidente do grupo carioca Tortura Nunca Mais também acredita que a Lei de Anistia é mal-interpretada quando se diz que torturadores devem ser anistiados.

SONORA

LOC1: Ela, que é irmã de um desaparecido político, explica que a Lei liberaria pessoas envolvidas com crimes conexos à crimes políticos. Crimes de tortura, ocultação de cadáver, seqüestro, perseguição arbitrária não seriam classificados como esse tipo de crime. É por isso que o Grupo Tortura Nunca Mais alega que defende a releitura da Lei e não sua revisão.

LOC2: As organizações pró releitura da lei citam como exemplo o caso do Chile, na qual o acusado é preso e julgado antes de ser anistiado. Eles lutam não só pela punição dos torturadores como também insistem na abertura dos arquivos cujos mais importantes, de acordo com Elisabeth, ainda não foram liberados para a sociedade.

LOC1: Marcia Dinis, advogada criminalista discorda de Elisabeth Apesar de admitir que pela constituição a tortura é considerada crime imprescritível, ou seja, não seriam passíveis de serem anistiados. Porém, ela diz que acima desse princípio existe o princípio de segurança jurídica, que para ela deve prevalecer. Para Marcia, a releitura da Lei seria uma questão ideológica.

SONORA

LOC2: Existem juristas que defendem a revisão da Lei como Dalmo Dallari, Fábio Konder Comparato e Hélio Bicudo que assinaram um manifesto público à favor do debate sobre o alcance da lei.

LOC1: Ivan Seixas vai mais longe. Ele acredita que a impunidade desses dias se reflete na atual violência policial pois para ele “se nem os crimes do passado foram punidos os do presente também não são”.

LOC2: De um lado, aqueles que preferem preservar a situação e a segurança dos envolvidos com a prática de tortura amparados pela questão jurídica, de outro pessoas inconformadas que insistem em fazer justiça às vítimas da ditadura. O debate alcançou a sociedade e se torna uma questão não só política como também ideológica.

[Leer licencia]
Este material se publica bajo los términos de la licencia:
Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional
Usted es libre de:

Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.

Adaptar — remezclar, transformar y construir a partir del material.

Bajo los siguientes términos:

Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios.

No Comercial — Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales.

Compartir Igual — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe distribuir su contribución bajo la la misma licencia.


 
ESTE CONTENIDO NO TIENE COMENTARIOS