ROTEIRO SINTONIA ALTERNATIVA
Frase de Beth...: O nosso tambor vai além de 1km
LOC: Essa frase é de Beth de Oxum, coordenadora do Centro Cultural Coco de Umbigada. Ela faz uma critica ao limite de potência estabelecidos para as rádios comunitárias que atualmente não podem ultrapassar 1 km de alcance.
LOC:No Centro Cultural a história é outra. O alcance da rádio livre Amnésia, que há 2 anos funciona no local, ultrapassa esse limite levando para os ouvintes uma mistura de sons da cultura popular: musicas africanas, indígenas, latina, cumbia, salsa e merengue, reggae e rap.
LOC:.Tudo começou quando um coletivo itinerante decidiu fixar um transmissor depois de rodar por cerca de dois anos pelo Nordeste. Ronaldo Eli, integrante desse grupo conta mais sobre o trabalho itinerante que faziam antes de aportarem com o transmissor no Coco de Umbigada.
SONORA (A gente atuava em diversas comunidades com a experiência da informática, montava a rádio, até na rua mesmo, e ficávamos uma semana fazendo com as pessoas se envolvessem nessa transmissão. Usamos Web rádio tbm quando a conexão era potente o suficiente. Foram 2 anos antes do coco...quilombolas, indígenas, assentados rurais, comunidades periféricas.)
LOC: Apesar de compartilharem essa experiência por muitos cantos do Nordeste, o Coco de Umbigada, que se tornou um Ponto de Cultura, se mostrou um terreno fértil para criarem uma rádio independente. Ronaldo conta que em Olinda, apesar de tradicionalmente conhecida pela cultura popular, as músicas locais tem pouco espaço na mídia.
LOC: Na contramão da mídia comercial, está o Coco de Umbigada, que valoriza a cultura popular, principalmente de matriz afro-indígena. Com a apropriação de novas tecnologias, o Centro pode ampliar as ações e além das tradicionais sambadas passaram a realizar cineclubes e a transmissão da rádio Amnésia que vai ao ar de segunda a sábado.
LOC: Beth de Oxum, explica de que forma a rádio contribuiu para as ações do Ponto.
SONORA BETH As musicas não estão nas rádios.... (6 min )
LOC: Ronaldo explica que apesar da Amnésia ser uma rádio livre acaba atuando como uma rádio comunitária pois envolve a comunidade local que integra a programação. Apesar disso, há um debate sobre optar ou não por tornar a rádio legalmente comunitária.
SONORA (Temos conversado tbm sobre a lei de radiodifusão comunitária que traz muito limitação para atuação da gente, mas tbm nos sentimos inseguro com a possibilidade de ter a intervenção estatal, pois há mt participação de jovens e adolescentes e tememos por eles caso haja a intervenção da Anatel que o que nos faz querer a outorga. Mas a perspectiva é de continuar como está.)
LOC: Após plantar essa semente, o coletivo doador do transmissor esta voltando para as estradas do Nordeste, na sua missão itinerante de difundir ações que garantam o acesso livre à tecnologia e à cultura. Quiça uma nova Amnésia surgirá pelos confins do Brasil.
Frase de Beth...: O nosso tambor vai além de 1km
LOC: Essa frase é de Beth de Oxum, coordenadora do Centro Cultural Coco de Umbigada. Ela faz uma critica ao limite de potência estabelecidos para as rádios comunitárias que atualmente não podem ultrapassar 1 km de alcance.
LOC:No Centro Cultural a história é outra. O alcance da rádio livre Amnésia, que há 2 anos funciona no local, ultrapassa esse limite levando para os ouvintes uma mistura de sons da cultura popular: musicas africanas, indígenas, latina, cumbia, salsa e merengue, reggae e rap.
LOC:.Tudo começou quando um coletivo itinerante decidiu fixar um transmissor depois de rodar por cerca de dois anos pelo Nordeste. Ronaldo Eli, integrante desse grupo conta mais sobre o trabalho itinerante que faziam antes de aportarem com o transmissor no Coco de Umbigada.
SONORA (A gente atuava em diversas comunidades com a experiência da informática, montava a rádio, até na rua mesmo, e ficávamos uma semana fazendo com as pessoas se envolvessem nessa transmissão. Usamos Web rádio tbm quando a conexão era potente o suficiente. Foram 2 anos antes do coco...quilombolas, indígenas, assentados rurais, comunidades periféricas.)
LOC: Apesar de compartilharem essa experiência por muitos cantos do Nordeste, o Coco de Umbigada, que se tornou um Ponto de Cultura, se mostrou um terreno fértil para criarem uma rádio independente. Ronaldo conta que em Olinda, apesar de tradicionalmente conhecida pela cultura popular, as músicas locais tem pouco espaço na mídia.
LOC: Na contramão da mídia comercial, está o Coco de Umbigada, que valoriza a cultura popular, principalmente de matriz afro-indígena. Com a apropriação de novas tecnologias, o Centro pode ampliar as ações e além das tradicionais sambadas passaram a realizar cineclubes e a transmissão da rádio Amnésia que vai ao ar de segunda a sábado.
LOC: Beth de Oxum, explica de que forma a rádio contribuiu para as ações do Ponto.
SONORA BETH As musicas não estão nas rádios.... (6 min )
LOC: Ronaldo explica que apesar da Amnésia ser uma rádio livre acaba atuando como uma rádio comunitária pois envolve a comunidade local que integra a programação. Apesar disso, há um debate sobre optar ou não por tornar a rádio legalmente comunitária.
SONORA (Temos conversado tbm sobre a lei de radiodifusão comunitária que traz muito limitação para atuação da gente, mas tbm nos sentimos inseguro com a possibilidade de ter a intervenção estatal, pois há mt participação de jovens e adolescentes e tememos por eles caso haja a intervenção da Anatel que o que nos faz querer a outorga. Mas a perspectiva é de continuar como está.)
LOC: Após plantar essa semente, o coletivo doador do transmissor esta voltando para as estradas do Nordeste, na sua missão itinerante de difundir ações que garantam o acesso livre à tecnologia e à cultura. Quiça uma nova Amnésia surgirá pelos confins do Brasil.
