As mulheres trabalham mais horas do que os homens, mas recebem salários menores e são maioria nas atividades precárias e não remuneradas. Este é o tema do quarto programa da série "Mulheres direitos e igualdade". De acordo com documento "Que tipo de Estado? Que tipo de igualdade?" feito pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe, a Cepal, a jornada das mulheres no mercado de trabalho é inferior a dos homens. Entretanto, quando somadas com às horas de trabalho não remunerado, como as tarefas domésticas e cuidados com a família, o tempo médio semanal ultrapassa em quase cinco horas o tempo de trabalho dos homens. Para a coordenadora de igualdade e gênero do Ipea, Natália de Oliveira Fontoura, o trabalho não remunerado, seja no campo ou na cidade, é o fator que mais atrapalha o crescimento profissional das mulheres. Natália Fontoura acredita que é necessário promover ações que permitam o acesso das mulheres ao mercado de trabalho. Essas ações devem estar aliadas a incentivos, programas e mudanças culturais para que o homem compartilhe as responsabilidades no lar e o cuidado de seus dependentes. Ela acrescenta que o trabalho relacionado aos cuidados não pode ser exclusivo das famílias, o Estado e as empresas também tem que se responsabilizar. Saiba mais sobre o assunto no quarto programa da série “Mulheres, direitos e igualdade”. Movimentos organizados de todo o Brasil querem que a mulher deixe de ser representada nos meios de comunicação apenas um objeto na venda produtos. Mulher e mídia este é o tema do último programa da série “Mulheres, direitos e igualdade”. Acompanhe essa discussão conosco! Ouça ou baixe programa no link abaixo. (pulsar)